Já comecei a testar esses atos. Não comprando nada e olhando tudo. Desejos a mil, vontade a zero. Ta, não a zero... Diria uns 91%...Prometi a mim mesma que, a partir de hoje, não irei gastar meu dinheiro com absolutamente NADA (por mais que seja necessário... Mas nessas horas eu tenho pais). Bom, tô tentando economizar uma grana boa pra comprar uma coisa realmente útil... E você sabe muito bem que o que é útil é bem caro.Então, todo mundo fala que para a gente segurar aquela vontade louca de sair gastando tudo (compulsivismo louco), é bom verificar cada detalhe do que quer comprar, assim acabamos pensando, e pensando, e pensando, e pensando... E por fim, esquecendo.Poisé, mundo louco esse, né não?
Ok, sem tirar gracinha e sem fugir da verdade: Eu não sou romântica. E não estou sendo precepitada.Hehe. Fui.
Eu não sou mesmo.
É claro que às vezes acho bonitinho alguns contextos "pretty"s e infantis. Mas só as vezes. E não passa de bonitinho.
Não me levem a mal, não tô querendo dizer que sou fria e calculista. (Exageros detected).
Eu só quero que entendam que minha realidade é essa, não me derreto por romances e não me entrego a nada. Por enquanto.
E não tô dizendo que isso é certo e que eu tô certa. Nunca é bom ser a garotinha realidade.
Em todo meus 16 anos, só me apaixonei uma vez.
E entre nós, nada passou do que uma simples amizade juvenil.
Eu tinha uns 9 anos.
Ele tinha uns 11.
E eu não acreditava que ele era um príncipe/getleman/o amor da minha vida. Eu sabia que ele era um galinha e que de certa, não fugia do meu pensamento sobre os homens.
Talvez seja a culpa dele o meu pensamento feminista, mas acho que não é.
A explicação é que sempre assisti filmes da Disney, como: Branca de Neve, Cinderela, A Bela Adormecida... Entre outros incríveis filmes que todo pirralhinho infame já viu. Ou não.
A questão é que eu nunca pedi - em toda minha infância - um príncipe encantado. Nunca quis ser uma Branca de Neve, ou uma Cinderela... E sabe por quê?
Porque eu sabia que depois de casadas, elas se tornariam totalmente dependentes ao marido. Elas se transformariam em donas de casa, que saem na rua com um sorriso estampado no rosto, fazendo com que a reputação de seus maridos seja imensa. Nas festas, eles teriam o maior prazer de chegar para uma pessoa importante e falar: "Olá, esta aqui é minha querida esposa."
Eu nunca quis isso. Não é à toa que meu desenho preferido era e é Alice no País das Maravilhas.
Eu sempre quis - e clamo! - pela minha independência.
Não quero me tornar dependente de ninguém além de mim mesma.
E tenho uma plena certeza que é com esse pensamento que eu sempre tive os pés no chão.
Mas é claro que já fiquei "avoada" por algumas pessoas.
E eu tenho meus momentos de "babaquices sentimentais".
E é com esses momentos que sinto vontade de estar com alguém... :(
Mas, como diz uma grande cantora e compositora: "Agora estou solteira e ninguém vai me segurar".
